Um confronto entre policiais, na madrugada desta terça-feira, no Trevo dos Pimentas, perto da Rodovia Ayrton Senna, causou a morte de um PM da Rocam – que levou um tiro na cabeça – e deixou outro soldado ferido. O tiroteio teria ocorrido para evitar uma suposta entrega propina de R$ 1 mil aos policiais baleados, por parte de dois traficantes que temiam ser presos.
Segundo as primeiras informações apurada pelo DG no 4º DP, a troca de tiros ocorreu entre dois policiais do 29º BPM de Itaim Paulista, em São Paulo, e dois policiais da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicleta), do 44º BPM, de Guarulhos. A Corregedoria da Polícia de São Paulo assumiu imediatamente o caso, que também foi avocado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Polícia Civil paulista. Segundo o que foi possível apurar na manhã desta terça, dois PM do 29º BPM de Itaim abordaram um veículo Passat verde no Trevo dos Pimentas, na madrugada desta terça, e constataram que os dois homens transportavam um pacote com R$ 1 mil. Ainda segundo os policiais, os homens disseram que o dinheiro seria para pagar propina a dois outros policiais, para os livrarem de uma acusação de tráfico.
Os PMs resolveram se disfarçar e dar um flagrante nos supostos corruptos. Vestiram roupas comuns sob suas fardas, entraram no Passat e ordenaram que seus condutores os levassem ao encontro marcado com os outros policiais.
Quanto chegaram ao local, também nas proximidades do Trevo dos Pimentas, flagraram a cobrança da propina e deram voz de prisão aos policiais, que não estavam fardados.
Neste momento, começou a troca de tiros. Os policiais dentro do Passat atiraram nos dois PMs do lado de fora. Um deles morreu na hora. É Gilmar Martins dos Santos, atingido na cabeça.
O outro também foi ferido na cabeça e levado ao Hospital dos Pimentas. As primeiras informações – não confirmadas - dão conta de que seu nome seria Anderson Roberto Santos.
Os supostos traficantes foram presos, e todos os envolvidos foram encaminhados à Corregedoria da Polícia.
Os demais policiais do 4º DP que atenderam ao caso evitam dar declarações. O DHPP assumiu as investigações.
Fonte: Diário de Guarulhos
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